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sexta-feira, 8 de julho de 2011
Episódios angolanos.6. "Os vistos do Soyo"
Nem todos os cidadãos tem a categoria de viveram em terras do tio Sam para usufruírem das mordomias de “vistos” à americana, a partir da base de helicópteros e aviões ultra ligeiros do Soyo.
Certas mordomias da indústria petrolífera não são extensíveis à classe de outros trabalhadores da construção civil.
Vem a propósito a recente habilidade de requisição de quarenta e tal vistos, sem a devida prudência protocolar. O melindre diplomático de tal situação podia evitar as suas normais incongruências.
Qualquer cidadãos tem de “dar provas de recursos”, seja monetários, seja a nível de trabalho, para subsistir em território africano, aliás é a lógica normal em todos os países.
É evidente que a “política de vistos” não reveste o “glamour” das damas perfumadas e dos altivos senhores nos vestíbulos dos consulados de outrora. O turismo, a globalização e a mobilidade social são sinal de massificação que se traduz em tempo de desespero quando a urgência se impõe.
Mas livre-se qualquer cidadão a ultrapassar o seu tempo limite porque por cada dia suplementar os milhões em “moeda nacional” sobem de forma exponencial.
Além disso, os riscos da vistoria da bagagem sofrem de um zelo que ultrapassa as linhas da decência, e, por vezes, os funcionários dos aeroportos indagam acerca da moeda nacional para na ânsia de qualquer trafico de divisas se resguardarem, pessoalmente, como de um óbolo natural.
Todavia impõe-se uma maior celeridade e agilidade na política de vistos.
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