“Aníbal Cavaco Silva, actual e futuro Presidente da República deste país, deve ser dos políticos por quem os portugueses têm menos admiração e menos empatia”
”Sob um céu cinzento”, Expresso, 15 de Janeiro de 2011, by Miguel Sousa Tavares.
Caro escritor:
Esta frase lapidar atravessa um percurso político de insofismável memória!..
“Escavaca este país”, soou pelas ondas hertzianas como grito de angústia, revolta e reposição do lamaçal político, em que a ”ditosa Pátria amada” estava ensombrada.
Todavia, “um céu cinzento” mantém-se impermeável e impenetrável nas profundezas económicas, cujo eco e ressalto ressoa nas nossas margas algibeiras.
O famoso “sonho do Brasil” relançado pelo “eterno animal político” da cena portuguesa refulgiu em terras brasileiras pelas mãos de um simples mecânico dos trabalhadores.
Os arautos da economia não conseguem consertar a engrenagem da máquina monetária e fiscal que devora, continuamente, a classe trabalhadora.
Por vezes, sonha-se com o “Bleu du Portugal”, mas o azul de Portugal está transformado em cinzento. O cinzento é a mistura de todas as cores. As cores não existem no mundo da natureza. Os seres humanos, o nosso cérebro ou mente, transformam o mundo sem cor, num mundo colorido e bonito.
Portanto, nada mais nos resta, de que, com pouco ou muito dinheiro, transformar o cinzento nas mais variadas cores, e que cada um encontre um pouco de felicidade no mundo colorido da sua mente.
Apesar de pairar sobre nós este “céu cinzento”, mantemos sempre um sonho do “Bleu du Portugal”.
Já que, com pouco ou muito dinheiro, a felicidade não se compra, mas que o dinheiro ajuda, isso é verdade.
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