A diplomacia do silêncio – Quai d’Orsay
Felizmente temos cidadãos portugueses com passaporte “Chevron”. Quer dizer, não têm, efectivamente, necessidade de ir para lá. Posso, concretizar, em Malange.
Embora, pessoalmente, me sinta muito honrado de chegar aos USA, de passaporte português, com carimbo francês.
Certa arrogância francesa dizia que nada temos a ver com Angola. Precisamente, na cidade de Faro, exibindo as credenciais do marketing de François Miterrand, ao qual se retorquiu: “empresta-me os teus Mirages”.
É claro que esta “diplomacia do silêncio” atravessa os bancos do colégio, as bandeiras da Sorbonne e a constituição de uma “Task Force”, cujo contributo não desprezamos.
Nunca atravessámos os corredores do “Quai d’Orsay”, embora outros fizessem o seu percurso que, felizmente ou infelizmente, a “diplomacia do silêncio” lhe tenha gizado.
É evidente que a “diplomacia do silêncio” está ligada a instituições de cariz humanitário, totalmente, desligada das querelas políticas ou diplomáticas.
Mas convém saber que a deportação camuflada da arrogância francesa não é com a sua exibição de Mirages que atinge determinados objectivos diplomáticos.
O espaço lusófono não desapareceu com o dito colonialismo. A língua une-nos nas nossas ansiedades, lutas, desejos e sonhos.
Tanto vamos para o nosso País, como vamos para a pátria da nossa língua.
Qualquer dia, a “arrogância francesa” tanto olhará para Angola, como olha para o Brasil.
Até lá, estamos simplesmente em pré-aviso e na “Armada Agualusa”
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