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sábado, 15 de janeiro de 2011

ARMADA AGUALUSA. 7 - RAFALE - "Quai d'Orsay"


A ”diplomacia do silêncio” está habituada a passar os corredores dos palácios franceses na capital lisboeta, escutando as pausas musicais de não intervenção, dada que os conflitos se escondem debaixo dos tapetes diplomáticos.


Pouco interessa interferir nas “coutadas” diplomáticas, já que a “reserva de caça” está reservada aos seus caçadores, ainda que ultrapasse os  limites dos famosos “direitos humanos”.

Quer dizer, pouco nos interessa se os trabalhadores consulares tenham os seus direitos garantidos, já que a famosa democracia, das Luzes e dos Pensadores, nada tem a ver com questiúnculas de ínfima relevância. Além disso, existem organismos para manterem tais direitos, mas que passados pelos “crivos franceses” relevam o silêncio.

Os mais altos políticos, diplomatas e empresários franceses estão mais interessados em vender a “coqueluche da aviação” ao Brasil.

Ainda que “a diplomacia do silêncio” se veja confusa nas suas “ideias claras e distintas” de René Descartes, ou, indo “do simples ao complexo, e , vice-versa” aludindo ao seu método, augura-se no seu espírito qualquer ideia semelhante, de tipo racional.

Não seria possível exigir ao “Quai d’Orsay”, um exemplar idêntico àquele que querem vender ao Brasil.

Dirão, logo: “se comprares”.

E, se a “diplomacia do silêncio” descobrir fundos suficientes para arrancar com a “coqueluche da aviação” francesa.

Até lá, esperaremos!...

Será que existe, penso, capacidade de rafar um “Rafale”.

Recordem-se da frase:“Olhe que não!...  Olhe que não!..."

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