Segundo rezam as notícias, o líder da Líbia resolveu bloquear a Internet em território do Norte de África, por causa do efeito “contagiante” dos acontecimentos que se desenrolam na Tunísia, argumentando que o seu líder natural detinha o poder legalmente até 2014.
A utilização dos meios informáticos da Internet, e da célebre televisão Al Jageera deram um grande contributo para a dita “Revolução do Jasmim”.
Com uma população de 6,4 milhões de habitantes, maioritariamente, sediados na costa marítima da Líbia, a sua taxa de desemprego atinge os 30%, o que corresponde a quase 2 milhões de cidadãos.
É evidente que os recursos do petróleo, dos quais 50% são comprados pela China, fornecem uma riqueza, que permite atingir o mais elevado produto “per capite”, ou seja, 30% do Norte de África, com uma média de 13.800 dólares, por habitante.
Apesar da oposição do ex-diplomata Ibrahim Abdulaziz Sahad, da Frente Nacional de Salvação da Líbia, a liderança da Líbia é, sem dúvida, um bastião de inigualável fortaleza.
Com a longevidade de 41 anos de poder na Líbia, e, apesar dos seus “jovens” 68 anos de idade, não se auguram susceptíveis mudanças sociais e políticas neste bastião do islamismo.
A diplomacia francesa, ultimamente, tem recebido algum descrédito por parte destes países emergentes, apesar do apoio sistemático às suas cúpulas, já que os negócios estratégicos favorecem este tipo de ligações.
Portanto, levantam-se algumas incógnitas no relacionamento diplomático entre certos países do Magrebe e do Sul da Europa, excepção a Portugal. Os efeitos colaterais, previstos, ou, meramente previstos desenrolam-se em nuvens de insuspeitos desenvolvimentos!...
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