"Ça bouge” – Quai d’Orsay
Indirectamente a polémica com o chefe protocolar da Líbia funcionou como rastilho da primeira revolução democrática na Tunísia.
As esperanças depositadas durante 23 anos nas mudanças sociais e políticas deste país do Magrebe esmoreceram de tal forma que o seu líder foi obrigado a procurar qualquer oásis, ainda que este território seja o refúgio mais emergente do turismo europeu.
A comunidade da Tunísia em França não merece o menosprezo, o silêncio ou a marginalização, já que detém uma capacidade de liderança, bem cimentada, em valores de irredutível validade.
A política externa francesa, sofreu, sem dúvida, um certo revés, apesar de todas as suas boas intenções.
Os fenómenos sociais, na época da informação digital, desencadeiam processos que as consagradas estruturas diplomáticas tem dificuldades em acompanhar.
Com 50% da população, numa faixa etária de menos de 30 anos, onde os problemas da juventude se acentuam, a emergência da explosão social na Tunísia, reserva algumas incógnitas que o mundo árabe acarreta.
Para nós, europeus, a Tunísia assume-se como o país mais próximo da cultura europeia.
Os seus processos de liberalização são uma chama de esperança na separação do mundo político e do mundo religioso.
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