Angola
Os desafios que Angola, amigavelmente, coloca a Portugal merecem uma “reflexão política”, que deve ultrapassar os “meros caminhos económicos”.
Certamente que alguns portugueses se sentem atraídos pelo “eldorado” angolano, e, se lançam de “malas e bagagens” numa aventura digna de autênticos aventureiros de D.Quixote. Felizmente, conheço casos concretos, e, paradigmáticos de tal exemplaridade.
Deixando de lado, todo o contexto empresarial, económico, financeiro, político ou diplomático, que requer alguns princípios de orientação humanitária.
Nos meus tempos de juventude tive ocasião de estudar, conjuntamente, com angolanos, de onde advém esta “paixão” inconsolável de uma irmandade, cujo território, ainda não tive a ousadia de pisar.
Num país em crescimento, e, que se revela com grandes potencialidades económicas, certo idealismo” ressurge no imaginário, talvez juvenil.
Com os meios informáticos de hoje, certas tarefas e instrumentos seriam extremamente úteis para debelar certas deficiências.
Alguns portugueses temem que este país não se torna noutra Nigéria, quando 85% da sua população vive abaixo do “limiar da pobreza”
Aliás, o conceito de pobreza também é variável conforme as sociedades, e, por vezes, escapa ao modelo “standard”, que alguns querem aplicar. Também, é evidente que não somos adeptos da chamada “pobreza alegre”.
Todavia, os desígnios, se eles existem, tornam-se imperativos, nesta ansiedade, de um salutar desenvolvimento que deve emergir no contexto angolano.
Por isso, continuaremos a dedicar alguns artigos a Angola.
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domingo, 2 de maio de 2010
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