A RTP e Guebuza
Quando um jornalista é encorpado pela sua instituição, nada faz prever que a sua isenção deontológica se mantenha, por mais que evidencie tais dotes no seu cargo, com argumentos de exaltação publicitária.
Nos velhos tempos, ser director de uma televisão equivalia às prerrogativas de ministro, mas ressalvo que não confundo um "director de informação", com um "director de televisão" .
Todavia, hoje, o múnus de tal cargo obriga a uma seriedade deontológica que uma televisão pública, que arbitrariamente é paga pelos portugueses, deve exibir, não só, como "director de informação", como também de "director de televisão", para evitarmos confusões!...
Porque, nesta confusão arrisca-se a ter um estágio em "relações públicas", quando pediu um "estágio em informação"!...
Aliás, furtamo-mos aos argumentos da “privatização” de tal instituição.
A visita do Presidente Guebuza, não é o equivalente ao “frenesim jornalístico” do “supremo representante de Angola”.
Todavia é um país, que merecia uma reportagem ilustrativa, quando os grupos de moçanbicanos organizam os seus almoços de confraternização!...
Apesar de cada português ganhar mil escudos nestas relações bilaterais, existe uma relação entre povos que ultrapassa a mesquinhez televisiva, aliás é o próprio Guebuza a demonstrá-la..
As “visitas de Estado” devem ser acompanhadas com um rigor informativo, que normalmente, não acontece.
Estamos na "era da civilização da imagem", mas tristemente, continuamos a desconhecer os efeitos da imagem naquilo que ela tem de mais positivo.
Manipulamos a imagem no seu sentido negativo para afirmação da nossa mesquinhez, e, do pequeno rectângulo à beira-mar plantado..
O debate da televisão pública, da sua relação com a sociedade civil, certamente, que não vai parar!...
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