“Portugal empresta dinheiro a Angola para pagar dívida a portugueses”
Ou, “Angola da euforia às dívidas”, “Expresso” de 17.07.10.
Lamento que os meios de informação ligados ao Dr. Balsemão estejam impedidos de exercer cabalmente a sua informação jornalística, por causa de certos contenciosos.
Todavia não é esta a razão das teses que defendemos, embora dando grande valor ao poder da informação..
Aquilo que acontece com Angola não passa somente pelos êxitos económicos e comerciais.
Existe uma linha de demarcação que deveria ser salutar neste relacionamento democrático. Doutra forma, estamos a contribuir para um sistema de grandes injustiças sociais, e, pouco contribuímos para a construção de uma autêntica democracia.
Aquilo que os jornais relatam, e, aquilo que certos políticos defendem não corresponde à política real das carências dos angolanos. Peguemos num caso paradigmático:
Aluga-se uma vivenda (porventura, serão três) por 25.000 dólares, por mês, paga antecipadamente, e, obtém-se um motorista por 350 dólares por mês. Ou, seja, um cidadão angolano ganha três vezes mais num dia, que um outro cidadão ganha num mês. Coloque este exemplo na realidade portuguesa e retire as suas consequências. Além disso, multiplique este exemplo por muitas outras situações!...
Este exemplo é sintomático da realidade de Angola. É evidente que alguns podem frequentar os restaurantes, outros não. E qual é a função do Estado?
Luanda é uma das capitais mais caras do mundo, o que se revela um contra-senso na realidade africana. Dizem que é o petróleo!...
Ora, toda uma determinada sociedade angolana, conjuntamente com a portuguesa está interessada em manter esta camada de contradições que pouco sentido tem, quando não se zela por uma justiça social.
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sábado, 17 de julho de 2010
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