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domingo, 18 de abril de 2010

STAFF PRESIDENCIAL.80 - A nuvem de Kadafi

Staaf presidencial: A nuvem de Kadafi




A Mãe-Natureza, de vez em quando, atraiçoa os desígnios humanos. A ciência não passa de uma leitura da Natureza, e os infindáveis segredos da sua essência, mantém-se incógnitos ao domínio do homem.

Portanto, a experiência obrigatória de todo o “staff presidencial” com certas realidades da comunidade emigrante, e, da dita “sociedade civil” pode tornar-se num saudável conhecimento prático daquilo que afecta a vivência das pessoas.

Nesta vivência e convivência recordo-me de um discurso, um pouco, paranóico de um sobrinho do indivíduo que pagou o primeiro cheque da libertação e fuga de Álvaro Cunhal de Peniche, que naquele tempo, custou 800 contos.

Aliás, a passagem de Álvaro Cunhal, antes da entrada em Portugal, passou pela procura de um passaporte no Consulado Geral de Paris.

Ora o tal sobrinho, orgulhoso do livro de “Alcorão”, em folhas douradas, desata num certo discurso: “já não nos limitámos a fazer revoluções, mas a desencadear fenómenos atmosféricos” É evidente que a dimensão destas afirmações ultrapassa os limites de certa decência.

Todavia, no meio desta confusão mental, está de permeio as negociatas que se faziam sem qualquer conhecimento público, às quais o tal sobrinho não se mostrava ingénuo.

Ora é nesta questão da ingenuidade que se pretende elevar os tais “negócios políticos” que o comum dos mortais não deve ter acesso.

Os leitores e analistas, mais atentos, sabem que uma “Visita de Estado” deve ser precedida de uma ampla informação, sobretudo quando a densidade política raia as fronteiras do incorrecto.

Todavia à “boa maneira” portuguesa continuámos numa “esperteza” que em nada nos dignifica: nem na política, nem nos negócios.

A nuvem da Natureza nada tem a ver com a nuvem de Kadafi. Todavia paira nestes assuntos políticos e negociais uma nuvem negra.

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