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sábado, 17 de abril de 2010

ALLÔ CANADA.2

Allô Canadá.2




Pedir numa embaixada é normal, todas as benesses se estendem de mão em mão.

Exigir torna-se uma ousadia que desafia os deuses!...

Como nos concursos para o Ministério Cor-de-Rosa, perdoem a expressão, os concursos sofrem de uma linhagem de “sangue azul”, já que se estatui o “noblesse oblige”, e, que certos pergaminhos obedeçam aos cânones de tão salutar hierarquia, logicamente se impõe que um imperativo categórico afaste as veleidades de qualquer classe plebeia que ouse enfrentar tais cargos, apesar de certo aproveitamento político..

Aliás, cargos que na dita “sociedade civil”, esquecendo a “sociedade política”, se tornam representativos de um determinado estatuto social. Situação que nunca nos mereceu grande crédito, apesar de conhecermos a sua conivência!...

A transparência, pouco clara, em certas representações diplomáticas nos intercâmbios sociais e políticos, especificamente na concessão de “bolsas de estudos”, origina esta miscelânea, onde as cores se misturam e confundem..

Este colorido, pouco nítido, confunde-se no símbolo entre a parreira e o plátano, originando uma certa falsa identidade de ícones representativos.

A conivência disfarçada alerta-nos que as comunidades não sejam representativas de um fluxo de intercâmbio que os deuses desconhecem, e, portanto, exigir é uma ousadia que as divindades castigam pela sua descoberta.

Todavia, já penitenciados, evitando tornarmos “personna non grata”, mais uma vez clamámos que um país democrático e civilizado, como o Canadá, erga bem alto os seus baluartes de transparência e benevolência em relação aos plebeus, que tão brilhantemente enobrecem esse país.

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