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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sortilégio do poder.1


A cadeia do ser , na filosofia de Plotino, recorre as “cadeias de desenvolvimento” do “múltiplo” ao “ser”. Embora, prefira a sua elaboração ao nível estético, é interessante, no seu pensamento, ultrapassar o famoso dualismo platónico.


Esta pequena introdução vem a propósito da ascendência do “conteúdo informativo”, ao possível “Uno”, ultrapassando as esferas normais das competências do funcionalismo de certa administração portuguesa.

Enredado na multiplicidade intrínseca de certas instâncias, cuja nebulosa rodopiava na hermenêutica jurídica, disparou a parada na “cadeia de ascensão” às esferas próximas do “Uno”. Diz o ditado: “quem rápido sobe, depressa cai”, ou, não fossemos delimitados na linha platónica do “sensível” e do “inteligível”, nem entendêssemos os meandros de certas esferas diplomáticas.

Recaímos, estrondosamente, na multiplicidade plotina, na mais natural confluência de uma imitação de “papel químico”.

Existe um tipo de “linguagem cifrada” que os “negócios políticos” escondem aos mais incautos aventureiros, ou, àqueles que ousam desvendar o seu secretismo, quando ele é digno de tal mérito.

Esta técnica de desqualificação, aliada a uma certa integridade desafiadora não condiz com certos estatutos negociados, que implicam conivência exemplares. Por vezes, implica o afastamento de “companhias”, pouco recomendáveis para ambições projectadas.

A sedução refinada arvora-se em funcionalidades rotineiras que impedem o desenvolvimento salutar de competências pessoais.

Por vezes, a marca indelével estatui-se como anátema de qualquer utopia. E, se ela surge desfaz-se no seu esquecimento.

A noção do poder é um enigma indecifrável, que exige etapas nas “cadeias de desenvolvimento” de Plotino, e, cuja condenação se espia por tal ousadia.

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