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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Douce EURO

O sucesso da moeda única arrastou alguns países à sua adesão, reforço e pujança.

E VÓS EUROPEUS?

Esta advertência americana nunca me deixou sossegado. A sua pertinência esmagava na multiplicidade europeia contra a unicidade americana.

Hábeis no seu domínio económico, militar e político, presumia-se que não deixariam por mãos alheias o crédito da sua moeda.

O dóllar sentiu-se ameaçado por uma hegemonia que atraiçoava a verdadeira cidadania americana, e, sobretudo os bolsos dos seus ilustres.

Acresce-se que os países emergentes reconhecem a vulnerabilidade de tal ilustre "euro"

Os flutuantes mercados financeiros, ou seja, o capital à deriva, sem qualquer rosto humano, exibe as suas garras na procura incessante de lucro.

A fraqueza dos países aderentes ao "euro" começa a retirar brilho a tão reluzente moeda.

Será que a representatividade do "euro" se manterá nos seus países aderentes ou efectivos?

Será que manter-se-á a paridade exibicionista do "euro" frente ao dóllar?

Emergirá outra "moeda forte" entre o "euro" e o dóllar?

Qual será o papel dos "pretodóllares"?

O "Douce Euro" não será um torrão de açúcar que adocicou a boca dos latinos?

Sujectivamente pressinto o horror (xenofobia) e temor hispânico (hegemonia linguística), que atravessado pelo impulso lunar balanceia a maré do Oriente para o Ocidente, e, vice-versa, deixando à deriva os navegantes portugueses.

Ou seja, se a velhinha Europa não se afirmar os tempos vindouros serão, um pouco, tenebrosos.

"Douce EURO" - E NÓS EUROPEUS?

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