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domingo, 17 de janeiro de 2010

Portugal- Angola. 15 - "Fuel"



Uma certa individualidade, se a minha memória não me atraiçoa, afirmava que 40% da dívida portuguesa é referente à questão energética. Por outras palavras, deve-se à importação do “fuel”, gás e carvão.


Esta questão energética relaciona-se com países dos quais somos importadores.

Daqui resulta o quantitativo importador destes matérias-primas. Mas, logicamente, devia contrapor-se o quantitativo exportador para estes países.

Quais são as razões económicas ou políticas que nos levam a comprar estas matérias primas, se esses mesmos países não absorvem as nossas exportações?

O que é que nos impede de fazer acordos com países com a obrigatoriedade de atender aos nossos processos de exportação?

Se, hoje em dia, se pode comprar petróleo das mais diversas formas, quais são engrenagens que nos aprisionam nestas teias de dependência?

Por acaso, são certas multinacionais do petróleo que condicionam o relacionamento de países ou de povos?

Por acaso, não temos capacidade política de impor algumas regras nesta dependência energética ?

Será que a “constelação” da Galp vagueia num universo ao qual ninguém tem acesso?

Será que esta empresa, num certo ano, após pagar aos accionistas, não sabia onde entregar 700 milhões de euros, esquecendo-se dos seus indígenas?

Se, um dia ler este artigo, agradeço que ilustre este indígena.

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