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segunda-feira, 20 de abril de 2020

EUROPOLITIQUE: Lacunas ou graves contradições de Gunderedo em Hélio Pires


A presença viking em território nacional despertou interesse pela primeira vez no século XVIII, quando Carvalho da Costa atribuiu origem viking ao topónimo Gondarém, freguesia de Vila Nova da Cerveira, no Minho, o que é "pouco provável", segundo Hélio Pires, que afirmou "não ser muito preciso, pois antes dos vikings tocarem as costas portuguesas houve as invasões germânicas, no século V, e Gondarém é um dos antropónimos de origem germânica, que já existiam antes da chegada dos vikings".
09:45 - 22/12/17 POR LUSA......................SÓ AGORA DESCOBRI ISTO!...: 
« ...no século V, e Gondarém é um dos antropónimos de origem germânica», aliás, não sei como o "distinto investigador" não observou que todas as referências do Arquivo Distrital de Braga atestam que "São Pedro de Manghoeiro"  é anterior a este nome de origem “eslava”!...                                  
É que todos os relatos das Crónicas de Sampiri, Silensis, Tudensis confirmam este antropónimo, cujo aplicação latina no seu caso  não encontra o seu local. E, que dizer das referências árabes, sobretudo de Al Idrisi, que lhe concede um “castelo de difícil acesso”. Um castelo que não é condal, nem de pedra, mas simplesmente de madeira, tipo “meda”, que dá origem a um sítio que "lá" no seu “extremo local é ribeirinho”,  e se chama de lugar da “Mota”.
Presumo que desconheço o objetivo de negar a uma freguesia a sua identidade, a sua marca, o seu estilo, o seu cartão-de-visita:
- A marca da revolta contra os senhores leigos ou eclesiásticos da Galiza do Norte. A sua marca contra o reino de Leão e Castela.
 - A sua identificação com um "rebelde", por natureza, cujo símbolo se prolonga na “terra de contrabandistas”. Mas firme, na sua ligação às vias romanas, e, à diocese de Braga.
 - As suas ilhas dos Amores e da Boega, que de ilhas se erguem em castelo, segundo afirma o famosos geógrafo e cronistas árabe  Al- Idrisi. "Povo que lavas no rio..." Diz o poeta, Pedro Homem de Melo.
N.B. - Que dirão aqueles que também fazem investigação, muito antes de 2012, e sobretudo, o jornalista e autor - Alfredo de Castro (enquanto espero por Vacariça!...)

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