Naquela ilha
um guerreiro, um marinheiro
escutava o canto das águas do rio
e, nada me dizia.
O silêncio comia as palavras!...
A amizade abafava no tumulto da multidão
cada um lutava na sua solidão.
Não era cotovia
nem ave insana da política
era o canto da revolta inocente
que tangia muita gente.
Era um grito silencioso
que ao silêncio pedia tempo
Como o desobrochar de uma rosa
que de espinhos agora rasgava
as mãos e o coração, sem dó, nem perdão.
Perdia-se a família, o lar, o chão
porque da água se erguia o corrimão
num salto internacional.
Pântano perdido na noite
somente o rio permitia
ver o fugaz dia desta carestia
que da dor e do sofrimento
se faz cada dia.
um guerreiro, um marinheiro
escutava o canto das águas do rio
e, nada me dizia.
O silêncio comia as palavras!...
A amizade abafava no tumulto da multidão
cada um lutava na sua solidão.
Não era cotovia
nem ave insana da política
era o canto da revolta inocente
que tangia muita gente.
Era um grito silencioso
que ao silêncio pedia tempo
Como o desobrochar de uma rosa
que de espinhos agora rasgava
as mãos e o coração, sem dó, nem perdão.
Perdia-se a família, o lar, o chão
porque da água se erguia o corrimão
num salto internacional.
Pântano perdido na noite
somente o rio permitia
ver o fugaz dia desta carestia
que da dor e do sofrimento
se faz cada dia.
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