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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

EUROPOLITIQUER: João Lourenço na "pele e figura" do advogado do diabo


Tudo decorre normalmente com uma excepção : não haver visitas ao mais alto nível aos respectivos países”  (António Costa, P.M.)
Existem excepções à lei, ou, à regra, de forma que esta excepção é de “alto nível”.
Quando existe cooperação há benefício entre as partes. Mas, se existem conflitos e traumas gera-se a vingança e a agressão. A cooperação implica “capacidade de entender o outro lado”, tendo na sua base a harmonia e  a empatia.  Dado que a cooperação a “alto nível”, (a tal excepção à regra ou lei) carece de fundamentação nas suas bases é necessário procurar a conciliação e a resolução que a “alto nível” parece não existir, porque no fundo das questões falta um “guião invisível de acção”, que deriva de um aprofundamento cultural.
(A nível dos povos existe cooperação, (empatia e harmonia), expresso na canção “vou levar-te comigo”, ou, “a voz do povo  é a voz de Deus”. Só os pequenos deuses não se entendem!...). ...
Esta excepção à regra é grave. Implica choque de personalidades. João Lourenço tem toda a legitimidade de se colocar na “pele e figura” de “advogado do diabo”. (Sem o delfim do “ancien régime” não teria chegado a Presidente, todavia está “prisioneiro dele).
Vamos simplificar a questão:
Houve um tempo que os angolanos pensavam que compravam tudo, e compraram muito. Compraram, talvez pessoas, bens, empresas, e outras coisas mais.
O que é que os angolanos não compraram?
Aquilo que os angolanos não compraram, (no passado), foi precisamente aquele “guião invisível de acção”, que a nível jurídico lhes faz falta, por intransigência de um aprofundamento cultural e democrático.

Presumo

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