Apesar do bom momento das contas públicas, surgem algumas críticas à simples gestão da “coisa publica” sem visão de futuro. Navegar à vista parece aquela técnica romana de navegação, (optada um pouco pelo governo), ainda que os romanos fossem peritos na construção de estradas e famosos pelas suas vias.
Os rendimentos do Estado com o sector dos automóveis rendeu, nada menos, de 4 .000 milhões de euros.
Aplicar algum deste dinheiro nas obras por concluir (“autêntico escândalo de obras”) na Auto-estrada de Beja a Sines, não esquecendo a continuação da auto-estrada de Bensafrim (Lagos) a Sines é um desiderato que não é utópico, mas possível.
Claro que as vias de comunicação em Portugal parecem um luxo, mas são necessárias, e no tempo de Cavaco Silva “escavacou-se” bastante, devidos às ajudas da U.E. (Aliás, os espanhóis pela batuta de Felipe Gonzalez montaram os comboios de alta velocidade e criaram um forte indústria ferroviária) .
Se Bensafrim a Sines não avançar, pelos que o acabamento da auto-estrada Beja a Sines se torne uma urgência e realidade para os planos estatais.
Ainda que falar de auto-estradas, e, da sua rentabilidade seja quase tabu em Portugal, o Alentejo por falta de “voz política” tem sido delegado com região de segunda face ao vozeirão que campeia no Norte do País.
Sem comentários:
Enviar um comentário