O actual Presidente de Angola, João Lourenço, muito deve à figura pública que defende, ou seja, a Manuel Vicente, já que sendo o “delfim” encaminhado para ser o sucessor de José Eduardo dos Santos, “queimou-se” por muita imprensa, jogos e interesses.
Não sei se a posição de João Lourenço é uma espécie de “advogado do diabo”, ou, a pretensa afirmação de um cidadão cujo estatuto é do tamanho de Angola.
Todavia, resulta destas posições uma afirmação do tamanho de Angola, da qual ele é Presidente.
Defender os seus cidadãos com “unha e dentes” costumam fazer os americanos, mas aqui trata-se de angolanos, que demarcam o seu território de jurisdição, onde o elemento de territorialidade lhes pertence.
A cidadania europeia é de direitos e não deveres, (parece animalesca), e, por isso, nesta Europa em que estamos, o melhor que faz João Lourenço é imprimir e impor o seu direito, seja como “figura do diabo”, seja na defesa de “um homem do tamanho de um país”, que, neste caso, é Manuel Vicente.
Mas, como "advogado do diabo", na figura deste articulista, o tamanho de Angola é de João Lourenco.
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