A FRASE LAPIDAR DE JOÃO LOURENÇO
“Agostinho Neto deu a independência a Angola, Eduardo dos Santos trouxe-nos a paz (2002).
Eu (João Lourenço) tenho de melhorar a economia do país”.
Eu (João Lourenço) tenho de melhorar a economia do país”.
Tarefa hercúlea; mas , na savana, junto ao rio, o mercado do Luvo floresce: "ver árvore, mas não ver a floresta" - eis a questão.
Angola podia dar e vender “produtos petrolíferos”, mas importou, no ano de 2016, quase 5 mil milhões de dólares, já que a refinaria de Luanda é insuficiente; e, a refinaria do Lobito, apesar das suas 15 propostas, aguarda pelo seu processo de iniciação.
Com uma inflação de 42% no ano de 2016, em que a sua moeda se troca nos meios bancários com o valor de um dólar por 166 kwanzas, e, no “mercado paralelo” ou “informal” por 400 kwanzas; espera-se que o seu crescimento angolano seja de 3,4% a 4% para o ano de 2018, para comatar a anterior letargia.
Se, quase 70% dos angolanos vivem com menos de 2 dólares por dia, com uma média ideal de P.I.B. “per capita” que ultrapassa os 100 dólares mensais, como se justifica que 25% da sua população esteja no desemprego, (todavia, inferior àquilo que se verifica na África do Sul).
Ora, desde a chegada da paz, no ano de 2002 até ao ano de 2015, calcula-se que mais de 170 mil milhões de dólares tenham saído de Angola para o exterior, de forma que há “ideias” e “sonhos” de fazê-lo retornar à Pátria.
A “economia informal” e a “economia formal ou legal” somente permite que 30% das empresas paguem impostos; isto é IRC, enquanto que o IVA espera implantar-se, e, o IRS se vai pagando, de vez enquanto.
Sem estas fontes de receita, as despesas não são compensadas.
Sem estas fontes de receita, as despesas não são compensadas.
Portanto, isto parece um deserto, seco e frio do Namibe, onde navega a economia angolana, mas existem oásis.
No meio da selva floresce o mercado do Luvo que obriga a companhia de bandeira angolana Macron a reforçar as suas carreiras, com mais quatro autocarros, com tarifas na ordem dos cinco mil kwanzas, porque o negócio extrapola-se entre angolanos e congoleses.
A este santuário do “comércio formal e informal” juntam-se outros percursos abertos e concorridos para Windhoeck, capital da Namíbia, Congo Brazaville e República Democrática do Congo.
Ou seja, a vida popular está pujante, cheia de vida, regurgita forte e espontânea como a floresta, e, cada árvore cresce e floresce conforme o seu combustível natural, mas o “mundo e produto petrolífero” que caminha nas suas condutas, pouco ilumina o dia a dia dos angolanos.
Somente, um Hércules pode demonstrar força para virar este estado de coisas. Será João Lourenço?
P.S.
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