Os artigos do “Jornal de Angola”,
por vezes, merecem, sem grande mérito, destaque na RTP, em “horário nobre”
lançando certas “achas” para a fogueira.
Claro que, nunca estive em
Houston, (mas, em Chicago, já), nem acreditei num possível convite da Chevron,
mas, estou quase como o seu director, que não gosta de “ser humilhado”, ou
seja, deve ser tratado com respeito, aliás, cujo “respeito” a "nobre televisão"
talvez não tenha, apesar de serem notícias.
“Angola não é a Venezuela”, tanto
no aspecto político, como, no aspecto económico.
No aspecto político, confundir o
seu n.º.2 com o Estado Angolano, é confundir a árvore com a floresta. E que
ricas florestas tem Angola!...
No aspecto económico, a subida do
barril de petróleo, de 44,2 dólares para os 51 dólares ajuda uma economia que
sofreu uma redução de 60% de divisas. Por isso, há que “proteger as reservas
públicas liquidas internacionais”, como ”único pilar da estabilização de
Angola”.
Se, porventura Angola gasta 3 mil
milhões de dólares em produtos alimentares e similares, as suas “ricas
florestas” tem potencial suficiente para colmatar este desequilíbrio.
Mas, os artigos de imprensa do
Jornal de Angola não merecem o destaque na informação da televisão, já que as
relações entre povos, e, sobretudo, as relações entre Estados são mais
importantes, que um “simples número”, ou, uma simples ”arvore” na floresta.
O caminho faz-se caminhando, sobretudo, pelas florestas.
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