Finalmente surgem notícias de
que Angola se torna auto suficiente na produção de gás, não só, para nível
interno, como também, para nível externo, como país exportador.
Se, a empresa portuguesa Galp teve “problemas
técnicos”, na sua refinaria de Sines; o projecto Angola LNG arrastou-se por
anos, que causaram danos à economia angolana.
Com 57 carregamentos previstos augura-se que
a sua produção seja positiva economicamente, enquanto que os “gemidos”
lamentosos da refinaria do Lobito anseiem por uma libertação.
Os angolanos têm legitimidade para “pensar
em grande”, ao “estilo brasileiro”, contrariamente com a “falta de auto estima
dos portugueses”, mas colocar a empresa petrolífera Sonangol, quase, com sede
em Houston, é uma ambição que só faz pensar no “american dream”.
A legitima pretensão da empresa Sonangol,
apesar dos seus créditos e privilégios, bem vincados no seu território, ainda
tem de caminhar muito para chegar ao nível da Chevron, cuja sede está no Texas.
Em terras africanas, o pretenso jornalista
tentava ridicularizar a sua estadia em Portugal. A única solução possível foi
virar-lhe as costas.
Mas, atentos ao movimento das costas
angolanas, sem qualquer pretensão “professoral”, assistimos que as suas bases
carecem de um ritmo, que não somente pode ser pedido aos intervenientes
estrangeiros, como aos próprios actores angolanos, que aparecem implicados no
seu processo de desenvolvimento.
- “Time is money”-
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