Como objectivo essencial aponta-se
a passagem do "custo de produção" do barril de petróleo dos seus catorze dólares
para os 10 ou 8 dólares. (Aliás, na Arábia Saudita, está nos 4 dólares)
A Sonangol, segundo se diz, tem
mais de 10.000 trabalhadores, com salários, típicos da indústria petrolífera. A
redução de trabalhadores, o corte de salários, a perda de regalias sociais, o
corte de muitas benesses estão no horizonte dos trabalhadores da Sonangol.
Além disso, os altos cargos da
Sonangol estão, também, sujeitos ao “emagrecimento” da empresa, porque a “crise”
aperta a todos.
A Sonangol tem extensões proprietárias
que ultrapassam a sua territorialidade, os seus domínios e a sua jurisdição.
A Sonangol tem um conjunto de
empresas parasitárias, ou, com falta de independência, cuja autonomia carece de
desenvolvimento.
A Sonangol predomina em espaços,
por exemplo, o gás, apesar dos 28,5% de participação, em que a afirmação deste “cluster”
tem potencialidades de desenvolvimento, mas que se encontra dependente da
Sonangol.
Mas à palavra “reestruturação” juntou-se o concílio e a voz dos
operadores estrangeiros que percebem, entendem e enfrentam a crise do petróleo, além de outros possíveis operadores árabes, europeus ou chineses.
Portanto,
como “empresa rainha” da economia angolana (empresarial e financeiro) impunha-se a chamada dos seus directos operadores ou “parceiros” congéneres, nestas
questões do petróleo.
Por isso, a
conferência com os directores gerais da BP Angola (Darryl Willis), da Total (
Jacques Azibert), e, sobretudo da Chevron (John Baltz) são o prelúdio de que,
efectivamente, a palavra de ordem ”reestruturação”, está sob comando de Isabel
dos Santos.
"Audaces fortuna iuvat".
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