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quarta-feira, 1 de junho de 2016

EUROPOLITIQUE: Os Latifundiários do sistema mundial ou nacional" e a Segurança Social


Com o título de “Marcelo pressiona acordo que salve contas da Segurança Social”, o Jornal “Diário de Notícias” reforça o sentido de uma “base de sustentabilidade da nossa segurança social”, fazendo apelo ao percurso do “tempo” e dos “partidos”.
Este país é pobre de recursos, como diz Águalusa: “Portugal, somente é grande no Alentejo”.
Como País, parco em recursos naturais, mas grande em generosidade social, não quer dizer que as contas da Segurança Social” sejam devidamente equacionadas, não só pelos técnicos, como pelos partidos (decisores  das questões políticas, ou, da organização social, que pertence à “pólis”).
Mas este País, à beira-mar plantado é objecto de “espanto” pelos franceses em questões de Segurança Social. Quer dizer pobre, mas minimamente organizado, face aos ricos e poderosos de França, que se debatem com estas questões.
O "rico sistema social francês" que podia ter uma “dívida externa” de 50%, infelizmente  está no seu máximo de 100%.
Voltámos ao Alentejo. Antigamente na “praça pública”, o latifundiário alentejano escolhia quem queria trabalhar.
Tanto em França (questões laborais, direito de trabalho), como em Portugal, assistimos ao “senhor latifundiário do sistema financeiro mundial ou nacional” determinando quem quer trabalhar, porque o trabalho é "simplesmente mais uma mercadoria" ao dispor do capital.

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