Com o título de “Marcelo
pressiona acordo que salve contas da Segurança Social”, o Jornal “Diário de
Notícias” reforça o sentido de uma “base de sustentabilidade da nossa segurança
social”, fazendo apelo ao percurso do “tempo” e dos “partidos”.
Este país é pobre de
recursos, como diz Águalusa: “Portugal, somente é grande no Alentejo”.
Como País, parco em recursos
naturais, mas grande em generosidade social, não quer dizer que as contas da
Segurança Social” sejam devidamente equacionadas, não só pelos técnicos, como
pelos partidos (decisores das questões
políticas, ou, da organização social, que pertence à “pólis”).
Mas este País, à beira-mar
plantado é objecto de “espanto” pelos franceses em questões de Segurança
Social. Quer dizer pobre, mas minimamente organizado, face aos ricos e
poderosos de França, que se debatem com estas questões.
O "rico sistema social francês" que
podia ter uma “dívida externa” de 50%, infelizmente está no seu máximo de 100%.
Voltámos ao Alentejo. Antigamente
na “praça pública”, o latifundiário alentejano escolhia quem queria trabalhar.
Tanto em França (questões laborais,
direito de trabalho), como em Portugal, assistimos ao “senhor latifundiário do sistema financeiro mundial ou nacional”
determinando quem quer trabalhar, porque o trabalho é "simplesmente mais uma
mercadoria" ao dispor do capital.
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