Vem a propósito, o comentário do
empregado da SS, que dizia: ”as pessoas pensam que o milho está no caniço, mas
ele não está”.
Vem a propósito o comentário,
quase incrível, de que o “Orçamento de Estado” da Guiné Bissau, não chegava
para pagar as pensões, porque incluía pais , netos e avós.
Vem a propósito, o comentário de
um técnico português, que dizia que apesar de uma “boa pirâmide social” em
Moçambique, se preparavam para meter as mãos no bolo.
Vem a propósito o comentário de
um jovem angolano que não precisava de estudar porque o cartão de crédito de um
militar aposentado lhe cobria todos os gastos no “shopping”, (já era!...)
Mas voltemos à história do
caniço, meio cheio, meio vazio, completamente vazio, ou, em equilíbrio geométrico.
Claro que as regras da Segurança
Social não são simplesmente aritméticas. São de uma geometria variável, em que a
pirâmide social, (no caso português desequilibrada), enquanto que nos países
africanos é estável, ou, quase perfeita, (mas não funciona bem).
É necessário que haja um caniço,
onde se colocam as espigas. Mas, atenção aos roedores de espigas, sobretudo,
esses "latifundiários", cuja avidez, desfaz qualquer forma de entesouramento.
Os latifundiários surgirão de qualquer forma, tempo ou modo. Além da
atenção dos políticos, dos pensionistas, dos contribuintes urge que funcionários
credíveis saibam gerir as “poucas espigas” que se vão recolhendo, porque a
"seara" depende das condições de tempo e da natureza (economia).
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