A “pretty girl” que um dia me emprestou um casaco para ir a
uma festa em Londres, estava longe de acreditar que um dia em primeira página do
“Correio da Manhã” , ou, na revista “Expresso”, aquele belo casaco reluzisse
como “imagem de marca”.
Presumo que a "orquestração desta campanha publicitária" tenha
menos valor que a compra da casa de Manoel de Oliveira, embora uma ex-deputada
a considera a “mulher mais rica de Portugal”, ironia do destino.
A compra da casa de Manoel de Oliveira, projectada por Souto
Moura, pretende rivalizar com a emblemática “Casa da Música” do Porto.
Projectar a “gloriosa invicta” é entrar na sua imagem
cultural, artística e filosófica, embora F. Nietzsche conceda à música um
estatuto superior à arte de artesão.
Como visitante da “Casa da Música” aguardo pelo impacto
artístico da nova “coqueluche” que se projecta nesta “guerreira cidade” do
Porto.
Certamente, que lá do seu convento de Sampaio, o pintor e escultor José Rodrigues, de origem
angolana, manifesta o seu gáudio por tal implementação..
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