A cândida e singela elite intelectual europeia, ainda não
se habituou às subtis “marteladas” do deus Thor que invade as suas fronteiras e
desperta nas profundezas do seu âmago,
seja, através da vaga de emigrantes, seja, através dos diversos fenómenos
nacionalistas e separatistas, que despontam como cogumelos, no seu interior.
TRUMP - qual deus Thor - com o seu “martelo” bate forte no dormente
país americano, sacudindo e exorcizando os fantasmas que ensombram o seu
projecto de grandeza “divina”.
O candidato “anti-sistema” não
tem mais do que brandir o seu martelo – Mjöllnir - contra a manutenção de um
sistema político, que muitos americanos não concedem grande confiança na sua
continuidade.
Os seus filhos – os tornilhos –
encaixam-se como clavículas nos eixos do seu andamento de grandeza,
reivindicando ao “rei da pedra” (do cimento e ferro armado - expresso em
hotéis), a prosperidade e o “glamour” que alimenta o eterno sonho americano. A globalização
alterou estas linhas de demarcação.
Mais que as “linhas de força” do
seu projecto político, e, a sua influência sobre o eleitorado americano e seus
prosélitos, os “media” reproduzem até à exaustão as caricaturas e trejeitos de
Trump, tornando a sua imagem num “desenho animado”.
A complexidade do sistema
eleitoral americano não permite, aos olhos dos europeus, obter uma clarificação
política sobre o seu impacto, influência e resultado.
Por isso, a imagem de um deus
Thor desferindo as suas marteladas na “mesa americana” faz prever que alguns
“cacos” não serão tão inofensivos; e , que a possível “candidata do sistema”
seja obrigada a rever as estratégias da sua política.
Por enquanto, o “agitador” Trump desfere as suas marteladas, qual Mjöllnir do deus Thor,
brandindo o seu "martelo de pedra".
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