O lema de “combate à pobreza” é
um dos "leitmotiv" do “Jornal de Angola”, aliás, propagado "objectivo político" que não encontra adequação no "investimento económico ou financeiro" dos capitalistas angolanos. O sector agrícola demora anos a dar "frutos ou lucros", que não são imediatos.
Angola importa, nada menos, de 2,3 mil milhões de euros em
produtos agroalimentares, dos quais 700
milhões tem origem em Portugal. Todavia, Portugal, como País exportador, também
importa, no seu conjunto, nada menos de 2,8 mil milhões de bens alimentares.
Dizer que uma “lata de ervilhas” é mais barata na Alemanha
do que em Portugal, é dizer que muitos produtos alimentares são mais caros em
Moçambique ou Angola do que em Portugal. Aliás, o preço destes bens
alimentícios gera tensões sociais nestes países africanos. A sua escassez, ou,
o seu preço obrigam à procura destes bens nos seus países vizinhos.
A terra arável em Moçambique e
Angola é abundante, todavia o País do Índico, somente, exporta 36 milhões de
euros em produtos alimentares , enquanto que importa, nada menos de 1,4 mil milhões de euros. De tal forma que, nas suas
visitas ao estrangeiro, os moçambicanos procuram abastecer-se de produtos
alimentares
Parece que a União Europeia mudou
de “orientação política”, trocando o papel das Ong’s para o papel do sector privado,
e, deste modo, concedendo créditos na ordem dos 3,6 mil milhões de euros, para financiar o
sector agro alimentar em África.
Deste montante, concretamente,
não são referenciados os valores concedidos para os países da CPLP, no entanto, certas vozes apelam e
incentivam na audácia dos "empresários portugueses" para que invistam, conjuntamente, neste
sector.
Eis, a CPLP :
- 300 milhões de habitantes
-
4% do P.I.B. mundial
-
2% do comércio mundial
-
50% (?) de reserva de gás e petróleo
-
5.ª língua mais falada no mundo
- 2.ª língua mais utilizada na Internet.
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