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domingo, 30 de outubro de 2016

EUROPOLITIQUE: Arriba Espanha, Spain, Espagne, España!....


Dava-me graça, entrar num café, na “terra dos mil lagos”, não muito longe de “Duluth – terra natal de Bob Dylan”; e, ser tratado por hispânico, acompanhados de amigos espanhóis.
Confesso, que somente comecei a perceber este estigma quando li o letreiro afixado junto à esquadra de polícia. E, longe de mim estava o estigma a que estão votados todos aqueles que se reclamam da língua espanhola, incluindo os Mexicanos.
Mais admirado ficava por muitos americanos falarem ou perceberem a língua espanhola; aliás. idioma muito temido nos USA pela sua influência e possível hegemonia.
Vem isto a propósito pela amizade hispânica que nutro pela vizinha Espanha,  e pelo interesse de “nuestros hermanos”, que apesar de 315 dias, sem governo oficial, decidiram formar uma cúpula para governar Espanha.
Mas, aquilo que mais admiração me causa é o seu crescimento económico, na ordem do 3%, apesar das peripécias de governação, objectivo ou meta que Portugal não consegue atingir.
Esta décima terceira economia mundial arrasta consigo uma influência, que não se reduz ao mapa ibérico. E, tal como os americanos desdenham e menosprezam a sua influência e hegemonia no continente americano, que vindo do sul atravessa o centro e chega ao norte, ao âmago da super potência, somente com uma Espanha unida e centralizada, o seu valor potencial reaparece na cena mundial.
Os interesses provinciais e autonômicos devem reflectir uma visão mais alargada, que a própria língua hispânica confere na sua expressão e expansão mundial.
E, se Espanha cresce economicamente, por arrastamento indirecto, Portugal detém uma bengala, onde se pode amparar.
Tal, como me amparava aos meus amigos espanhóis -  “nuestros hermanos”- já que não sendo hispânico, pertenço à Península Ibérica, que este “possível casamento” nos conduza àquele tratado canadiano que tinha esquecido este pequeno rectângulo, tal como aquele americano confundia a Língua de Camões com a língua de Cervantes na unidimensionalidade da língua inglesa, que, por acaso, não é americana.

 

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