«Temos vindo a trabalhar muito
intensamente com o Banco de Portugal para termos uma solução sistémica.
Relativamente à Caixa Geral de Depósitos, o Estado assumiu no programa de
recapitalização a resolução desse problema, mas era bom que pudéssemos ter uma solução
sistémica compatível com as regras da concorrência».
Afirmações de António Costa,
Primeiro Ministro, ao jornal Público.
O Estado, como único accionista
da CGD, tem a obrigação de saber o que faz, já que a confiança de muitos
portugueses neste banco ainda não esmoreceu, mas também, se questionam: “até
quando?”.
Para além dos negócios com
Angola, com as empresas espanholas, com os empreendimentos turísticos, aquilo
que intriga alguns comentadores é a expansão da CGD para Espanha, que começou
na sua zona fronteiriça e se alargou “hasta Madrid”.
Como, habitante da “raia”, ou,
seja da “zona fronteiriça”, naquela época, desconhecia que o Sr. Rui Vilar
(Banco de Portugal), e, Aníbal Cavaco Silva (Primeiro Ministro) tinham
apadrinhado este projecto, já que nestas regiões navegava bastante dinheiro,
fruto da emigração.E, se o projecto, à partida, era razoável e prometia dar frutos, os comentadores questionam a sua expansão e desenvolvimento, implicando seus presumíveis responsáveis, que nas “competências do Estado”, por vezes, se diluem na “esteira” do “deixa andar”.
Felizmente, a Espanha, no seu todo e no crédito imobiliário, está a dar a volta por cima, excepção à falência das ditas empresas espanholas que a CGD suporta.
Se, a economia pertence aos economistas e financeiros, que o seu
principal accionista encontre e devolva o crédito que os portugueses merecem.
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