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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

EUROPOLITIQUE: "Hasta Madrid"!... Caixa Geral de Depósitos


«Temos vindo a trabalhar muito intensamente com o Banco de Portugal para termos uma solução sistémica. Relativamente à Caixa Geral de Depósitos, o Estado assumiu no programa de recapitalização a resolução desse problema, mas era bom que pudéssemos ter uma solução sistémica compatível com as regras da concorrência».
Afirmações de António Costa, Primeiro Ministro, ao jornal Público.
O Estado, como único accionista da CGD, tem a obrigação de saber o que faz, já que a confiança de muitos portugueses neste banco ainda não esmoreceu, mas também, se questionam: “até quando?”.
Para além dos negócios com Angola, com as empresas espanholas, com os empreendimentos turísticos, aquilo que intriga alguns comentadores é a expansão da CGD para Espanha, que começou na sua zona fronteiriça e se alargou “hasta Madrid”.
Como, habitante da “raia”, ou, seja da “zona fronteiriça”, naquela época, desconhecia que o Sr. Rui Vilar (Banco de Portugal), e, Aníbal Cavaco Silva (Primeiro Ministro) tinham apadrinhado este projecto, já que nestas regiões navegava bastante dinheiro, fruto da emigração.
E, se o projecto, à partida, era razoável e prometia dar frutos, os comentadores questionam a sua expansão e desenvolvimento, implicando seus presumíveis responsáveis, que nas “competências do Estado”, por vezes,  se diluem na “esteira” do “deixa andar”.
Felizmente, a Espanha, no seu todo e no crédito imobiliário, está a dar a volta por cima, excepção à falência das ditas empresas espanholas que a CGD suporta.
Se, a economia pertence aos economistas e financeiros, que o seu principal accionista encontre e devolva o crédito que os portugueses merecem.

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