São sobejamente conhecidas as
posições políticas e ideológicas do Dr. João Soares em relação a Angola, além
do seu traquejo democrático nos vários palácios, sinagogas e partidos.
Experiente “democrata europeu” anseia que Angola goze e demonstre um “pluralismo
político e uma repartição de poderes”. Se calhar, à imagem e semelhança dos
sistemas políticos europeus.
O embaixador de Angola, professor
de “ciência política” revelou um traquejo, digno de um "diplomata de escola", demonstrando
por palavras e números, as diferenças políticas, na sua acérrima defesa da
“nação angolana”.
Em questões de “soberania” e de
“intimidade pessoal” não se compreende a “preocupação mórbida” dos portugueses.
O “empate técnico” dos dois
politólogos somente se compreende na
habilidade da “linguagem diplomática”, que se revela através de um “lapso
freudiano”.
A um dado momento, quase ninguém
notou, o embaixador por “lapsus linguae” troca a palavra “país” por “partido”,
demonstrando que “de factu” e “de iure” , quem governa Angola é o MPLA.
(O “MPLA” ganhou a guerra e
ganhou as eleições; contra isso não há argumentos; são factos).
Claro que o “modelo europeu”,
“grosso modo” não serviu, nem ajudou o MPLA, detentor do poder político em
Angola; e, a viragem para a China tornou-se a mais adequada.
As opções
políticas pertencem ao “País Soberano”.
Diplomaticamente, as relações de Portugal com Angola são “demasiado
intensas” de tal forma se compreenda esta “preocupação mórbida”, ou, doença de
“dois namorados”, enfeitiçados pela macumba angolana.
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