José Saraiva afirma, acerca do pai: “quem está no espaço
público está sempre sujeito a que digam coisas sobre ele”.
Como não se estava no “espaço público”, estamos sujeitos a
“juízos positivos” ou “juízos negativos” paternais ou sociais, tal como ele
afirma que a “determinada altura, eu já era casado, e ele chama-me «infantil”.
(Entrevista ao "Jornal Sol", pg.6, de 24.09.2016).
Claro que para um homem casado é ofensivo, mas seria isso que estava em causa!...
Escreveu-se que “a
tradição dos «bens culturais familiares» foram atraiçoados pela «ambição de um
imediatismo» que causa desconforto nos espíritos mais serenos e sensatos”.
Este desconforto sentido e escrito, talvez, se encaixae na
linha familiar de “alguém que era muito sério e circunspecto” – seu pai.
Se, o autor procura criar um tufo de “liberdade”, inaugurar
um “tempo novo”, alcantilar-se a um “clássico da literatura política”, neste
País que somente é grande no Alentejo, como dizia Agualusa, então que este
"arquitecto do jornalismo" se inscreva nesta simples determinação da “imprensa
amarela” , segundo Mário Lhosa, para gáudio dos seus leitores portugueses e
estrangeiros.
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