"Quando se faz uma breve análise
sobre os media (?):
- Imprensa (jornais)
- Radio
- Televisão".
Presumo que a primeira regra é não
buscar um “jornalista especialista em televisão” para falar sobre a Rádio. Segundo, esse “especialista
em televisão” não emite qualquer opinião sobre este meio de informação.
Cada vez mais, o jornalismo tende
para os “jornalistas especialistas” em economia, criminologia, direito,
etc..., que não retira o papel essencial de qualquer jornalista de ser
investigador, ou seja, de inquirir as “fontes” e de completar a “notícia”.
Embora, se fale no chamado “jornalista
de investigação”.
Mas, por vezes, cometem-se certos
“erros epistemológicos” que quase passam despercebidos, tal é a confiança que
se deposita nos seus emissores.
Indagar sobre o papel, função e
características específicas da rádio, a uma “investigadora” ou “especialista em
televisão”, apesar do seu crédito e credibilidade jornalística, ou, sua "aura" ou "fama", talvez, não
abone muito em seu favor. Certamente, que existem “jornalistas especialistas” em
rádio, que compreendem melhor a sua função e sabem distinguir as suas
características específicas.
“Falar, analisar e investigar”
sobre televisão é diferente de “falar, analisar e investigar” sobre a rádio. Os
campos são distintos, a sua função é diferente, e, o público reage de forma
diferente.
Esta diferenciação, embora esteja
no domínio geral da comunicação social, quando se trata da análise “mais fina” dos
“media” implica que os agentes mais próximos destes meios se pronunciem com a
sua voz e credibilidade jornalística.
Julgo que é um “erro estratégico” pedir opiniões sobre a rádio a um
“especialista em televisão”. Já que está “tão enfarinhado” no assunto que a sua
percepção caminha para “simples interpretações ou interpretações vulgares", quase
do domínio do “senso comum”; e, não daquilo que se pressupõe com os devidos
saberes de um conhecimento mais técnico sobre a rádio.
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