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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

EUROPOLITIQUE: O "Jornal Público" e a política do "NO COMMENTS" da RTP




Normalmente as empresas, estações, ou, canais de televisão têm um serviço de “Public Relations”.
Não resisto a relatar que num certo “canal de televisão”, nas reclamações e comentários, neste sector, 48 reacções foram sobre a gravata do “pivot” ou “apresentador do noticiário, e a restante e única foi sobre o “conteúdo do noticiário”.
Como não resisto a contar que um jornalista da rádio, desconhecendo as mais elementares regras de futebol, trocava “fora de jogo” por “faltas”, “penalty” por “korner's”, fazendo a delícia dos espectadores, colados aos seus transitores. Quando começou a compreender melhor o futebol, perdeu a audiência.
A RTP tinha (e tem) um  “Serviço de Relações Públicas”, cuja estratégia era a seguinte: “receber e recolher as críticas, comentários, observações e informações, sem fornecer qualquer tipo de “feed-back”. Ou seja, NO COMMENTS!.
Esta política tem as suas virtudes, que, em princípio, estão correctas. (Porventura, à regra surja alguma excepção).
Parece que o “jornal Público” confunde a “árvore com a floresta”, como pode confundir “pensamento abstracto ou racional” com pensamento “sincrético ou infantil”;  aliás, como pode confundir um “jornalista” com a sua “redacção”, ou, a parte com o todo.
É claro que “os agentes em que o poder foi delegado possuem autoridade sobre o delegante, na forma de conhecimento técnico que acompanha tanto a gestão de um ministério ou agência especializada como um conhecimento local das condições específicas existentes numa determinada região” (Herbert Simon)
(Parece que o “Jornal Público” não conhece o Porto, a sua abrangência territorial, nem certos portuenses que fazem parte do seu distrito. Isso é outro assunto para as “kalendas gregas”).
Embora a “autoridade em qualquer burocracia de grandes dimensões circula não apenas de cima para baixo mas também frequentemente, na direcção oposta”, sugerimos que  a atitude mais correcta do Jornal Público, em vez dos ataques “ad hominem” procurem seguir a política do “NO COMMENTS”.

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