Normalmente as empresas, estações, ou, canais de televisão têm
um serviço de “Public Relations”.
Não resisto a relatar que num certo “canal de televisão”,
nas reclamações e comentários, neste sector, 48
reacções foram sobre a gravata do “pivot” ou “apresentador do noticiário, e
a restante e única foi sobre o “conteúdo do noticiário”.
Como não resisto a contar que um jornalista da rádio,
desconhecendo as mais elementares regras de futebol, trocava “fora de jogo” por
“faltas”, “penalty” por “korner's”, fazendo a delícia dos espectadores, colados
aos seus transitores. Quando começou a
compreender melhor o futebol, perdeu a audiência.
A RTP tinha (e tem) um
“Serviço de Relações Públicas”, cuja estratégia era a seguinte: “receber
e recolher as críticas, comentários, observações e informações, sem fornecer
qualquer tipo de “feed-back”. Ou seja, NO COMMENTS!.
Esta política tem as suas virtudes, que, em princípio, estão
correctas. (Porventura, à regra surja alguma excepção).
Parece que o “jornal Público” confunde a “árvore com a
floresta”, como pode confundir “pensamento abstracto ou racional” com
pensamento “sincrético ou infantil”; aliás, como pode confundir um “jornalista”
com a sua “redacção”, ou, a parte com o todo.
É claro que “os agentes em que o poder foi delegado possuem
autoridade sobre o delegante, na forma de conhecimento técnico que acompanha
tanto a gestão de um ministério ou agência especializada como um conhecimento
local das condições específicas existentes numa determinada região” (Herbert
Simon)
(Parece que o “Jornal Público” não conhece o Porto, a sua
abrangência territorial, nem certos portuenses que fazem parte do seu
distrito. Isso é outro assunto para as “kalendas gregas”).
Embora a “autoridade em qualquer burocracia de grandes dimensões circula
não apenas de cima para baixo mas também frequentemente, na direcção oposta”,
sugerimos que a atitude mais correcta
do Jornal Público, em vez dos ataques “ad hominem” procurem seguir a política
do “NO COMMENTS”.
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