Atarefado
com os industriais do Norte do
País, o Secretário de Estado do MNE, debatia-se com a aflição deste ministério
com a dívida angolana, na ordem dos 100 milhões de contos.
Embora a sua percepção sobre os negócios africanos
implicasse a implementação de um Banco para a Cooperação, debatia-se com a
falta de credibilidade para tal exigência, ainda mais, quando as dificuldades
se tornavam mais que evidentes.
No entanto, apesar da seta apontada para o
relançamento da cooperação africana se tornasse uma evidência a longo prazo,
que felizmente veio acontecer e a dar
os seus frutos, sobretudo com Angola, (presentemente com sérias dificuldades
financeiras), urgia uma estruturação do MNE, à humilde semelhança do famoso
“Quai d’Orsay”, ou, do Ministério Exterior Italiano. Neste sentido foram
enviados funcionários para aquilatar o funcionamento destas estruturas, aliás,
como fazia a “polícia portuguesa”, sobretudo, com Paris.
Esta proeminente figura, que, humildemente, se evoca, traduz uma “percepção
jornalística”, que os “negócios políticos e económicos”, com Angola, denotam
uma maior facilidade de relacionamento com o PSD. No entanto, o Partido
Socialista sempre fez esforços de aproximação, que se desejam que sejam
fecundos, apesar de todas as dificuldades, que Angola atravessa.
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