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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

EUROPOLITIQUE: Factos irrelevantes no MNE


Atarefado  com os industriais do Norte  do País, o Secretário de Estado do MNE, debatia-se com a aflição deste ministério com a dívida angolana, na ordem dos 100 milhões de contos.
Embora a sua percepção sobre os negócios africanos implicasse a implementação de um Banco para a Cooperação, debatia-se com a falta de credibilidade para tal exigência, ainda mais, quando as dificuldades se tornavam mais que evidentes.
No entanto, apesar da seta apontada para o relançamento da cooperação africana se tornasse uma evidência a longo prazo, que felizmente veio acontecer e a  dar os seus frutos, sobretudo com Angola, (presentemente com sérias dificuldades financeiras), urgia uma estruturação do MNE, à humilde semelhança do famoso “Quai d’Orsay”, ou, do Ministério Exterior Italiano. Neste sentido foram enviados funcionários para aquilatar o funcionamento destas estruturas, aliás, como fazia a “polícia portuguesa”, sobretudo, com Paris.
Esta proeminente figura, que, humildemente, se evoca, traduz uma “percepção jornalística”, que os “negócios políticos e económicos”, com Angola, denotam uma maior facilidade de relacionamento com o PSD. No entanto, o Partido Socialista sempre fez esforços de aproximação, que se desejam que sejam fecundos, apesar de todas as dificuldades, que Angola atravessa.

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