Tendo, como base, a notícia do Jornal Público de
13.08.216, desenvolvemos uma pequena
análise sobre o assunto, tendo em conta os dados fornecidos:
1) ...55% da população confia na rádio
2)... 48% confia na televisão
3)... 43% confia na imprensa
4)... 35% confia na internet
5)...
20% confia nas redes sociais. (Dados fornecidos por Maria Lopes)
Segundo, certas regras jornalísticas, a posição 3 devia ser
a posição 1, a posição 1 devia ser a posição 2, a posição 2 devia ser a posição
3.
A falta de confiança na “imprensa escrita” deve-se a dois factores:
iletracia ou falta de credibilidade deste meio de comunicação, quando devia
dispor de todos os meios de afirmação e convicção.
No caso português, colocar rádio e televisão no mesmo patamar
revela iletracia; embora segundo o Jornal Público “os 24 pontos de confiança na
imprensa fazem de Portugal o quarto país que mais consideração tem por este
meio de comunicação social”.
As razões da credibilidade da rádio estão associados à
“logosfera”, à parte mais racional do cérebro, contrariamente às razões
expostas.
Colocar “televisão” e rádio” no mesmo patamar indica que a
racionalidade dos portugueses se confunde com a sua emotividade, com o seu “ar
latino”, emotivo e pouco racional.
Aliás, o título de que “os portugueses confiam mais na rádio
e televisão do que na imprensa” significa que a ordem dos factores é invertida,
tendo em conta ainda o “atraso cultural” em que mergulha o país.
Se, os “media” variam de país para país, segundo as circunstâncias,
percursos ou credibilidade, o seu público não se deve deixar manipular por
meios, a quem imperativos éticos e deontológicos devem ser exigidos.
P.S. Parece que a jornalista, em causa, não concordou com estas interpretações. Coimbra é Coimbra e Paris é Paris!...
P.S. Parece que a jornalista, em causa, não concordou com estas interpretações. Coimbra é Coimbra e Paris é Paris!...
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