O Estado Português tem todo o
direito de exigir impostos, a quem deve pagá-los.
Mas, na sua função de “autoridade
cobradora” deve fazê-lo sobre os cidadãos, a quem cabe essa obrigação, essa
relação de “cobrador” – “pagador”.
A transferência desses “direitos
e deveres” para terceiros, incorre na invasão de “privacidade, autonomia e
propriedade” de qualquer outro contribuinte.
Se, o Estado se arroga esse
“direito de transferência”, por razões de sentimentalismo, ou, quaisquer
outras, presume-se que não está a cumprir devidamente as suas funções de
“entidade cobradora”; ainda mais, quando o “pagador” exibe recursos suficientes
para cumprir essa obrigação.
Se, essa relação de “cobrador” – “pagador”
não é satisfeita cabalmente, porventura,
existem “mecanismos de manipulação”, que o próprio Fisco “conhece, ou,
desconhece”, para “imputar a terceiros” uma obrigação que cabe a esta
dualidade.
Os direitos e os deveres fiscais de
cada contribuinte não podem ser imputados a “terceiros”, porque isso implica a
falta de “função do Estado” e a “aniquilação dos direitos fiscais” de qualquer outro
contribuinte.
Aqui, ou, desaparece a “função da máquina fiscal do Estado”, ou,
desaparece a “autonomia e os direitos” do indivíduo e contribuinte, com a
invasão do Estado na sua privacidade e na sua propriedade.
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