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quarta-feira, 9 de março de 2016

EUROPOLITIQUE: INOCÊNCIA E LEVIANDADE DE BRUXELAS


O Jornal Público intitula o seguinte: “a leviandade de Pierre Moscovic”. (Não sei, se esse senhor chegou a Lisboa ou não).
           Mas, na era informática, com os serviços de monitorização, quer através de Bruxelas, quer de Strasbourg,  poupava tempo e dinheiro. A não ser, que queira fazer um passeio turístico a Lisboa, porque cheio de angústias ,já estão os portugueses "cheios".
           Quem está habituado à monitorização de Bruxelas, ou,  outras idênticas, sabe bem nas alhadas em que está metido.
           Por isso, a metáfora do milho e do caniço ilustra bem esta questão:
 
-         “Você tem pouco milho no caniço” .......................= tese
 

-         “Mas o caniço é europeu”  ...................................= antítese
     
-         “O caniço pode ser europeu, mas o caniço está no nosso País” ..................= síntese.
-         .....................................................................................
-         Conclusão (síntese): Por isso, apesar de existir uma União Europeia, nós seguimos as regras do  "nosso caniço", as regras do nosso País, dizendo que cumprimos as regras comunitárias.........................................................................................
Mas, como na filosofia de Hegel, a antítese é o motor da dialéctica, esta “metáfora do caniço” pode durar todo o tempo em que houver monitorização.
           Quer a nível individual, citando a “metáfora do caniço”, quer a nível colectivo, na “situação negativa” do “País da Geringonça”, embora estejamos ligados ao “caniço europeu”, que a todo o custo quer impor as suas regras, todavia não pode destruir a nossa capacidade de “existir e pensar” porque na dialéctica de Hegel, (quer pessoal, quer colectiva), o motor da história tem sempre condições para se manifestar e revelar-se através da monitorização.

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