“O Porto é uma nação” é um “slogan popular” que cada vez ganha mais relevância, na competição com a cidade de Vigo, cujas estruturas manifestam uma dinâmica empresarial e política na sua promoção.
Se, o “el alcalde de Oporto” não
favorece a “promoção” de Vigo, à custa da sua metrópole, não tem de ser
invectivado por desejar qualquer “hub”, ou, por ver diminuída a sua urbe em
detrimento de Lisboa.
Os interesses escondidos dos
chineses, conjuntamente com a força dinâmica da economia galega nas pescas, na
indústria naval e automobilística, são “pesos pesados” que convém equacionar
nesta luta, confronto e afirmação por determinada hegemonia.
Apesar do gabinete “Invest Porto”,
com a temática de “Business Friendly”, já ter em carteira 40 investimentos, com
a cifra de 50% internacional, e, com a promessa de criação de 5.000 postos de
trabalho, ainda são escassos os seus trunfos nesta competição.
Além disso, a cidade do Porto tem
de estar atenta ao poderio galego, defendido pelas suas autoridades, com TGV às
suas portas, com mais dois aeroportos ao seu lado, e, sobretudo, com uma economia
naval, automobilística e pesqueira.
Se, Sines deseja afirmar-se como a “capital do petróleo”, ou seja, considerada
a “Nova Cabinda Portuguesa”, ainda que somente com 38% do gás, oriundo da
Nigéria e do Qatar; a cidade do Porto tem de se tornar num marco do Norte do
País, fazendo jus ao “slogan popular” – “O PORTO É UMA NAÇÃO”.
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