“Palco e montra” de
embaixadores, “sonho e devaneio” de políticos, com “bunker” de apoio ao “velho” Marcelo Caetano, na antevisão do
“complexo petrolífero, Sines detém duas grandes indústrias relacionadas com o
petróleo: a Galp e a Repsol, nos plásticos.
Do grandioso projecto,
considerado um “elefante branco” que implicou o Gabinete da Área de Sines (GAS,
actualmente extinto) restam parcelas de terreno por regularizar, já que a
"nacionalização" culminou num certo fracasso.
Todavia e com certeza, Sines é a capital
do petróleo, que alimenta Lisboa directamente. Se, o Irão planeia uma refinaria em Espanha, para Sines ainda há espaço.
A cidade de “Santo André”,
projectada para 100.000 habitantes, ficou nos 10% actuais.
À megalomania industrial
subjazem duas empresas que facturam a todo o vapor. Este êxito desagua no Porto
de Sines, cada vez mais, chamado à sua eficiência internacional, mas que
representa somente 20% no impacto nacional.
Com espaços para novas
indústrias, recentemente uma empresa espanhola resolveu dedicar-se à
refrigeração e “stock” de produtos, já que o engenho português anda longe
destas paragens.
Se a implementação da
fábrica “Ford” , foi uma utopia, o triângulo de Sines, Sto. André, Santiago do
Cacém constitui uma zona geográfica e social que anseia por novos estímulos ao
seu desenvolvimento.
Por isso, Sines recomenda-se, não só aos
embaixadores que ficam encantados com as suas potencialidades, mas, sem
concretização de projectos; como também, a qualquer audaz empresário, que tendo
o mar na sua frente, perspective um projecto digno de implementação.
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