Segundo o “Jornal Notícias”
revela-se que Lavigne, director do Paris-Dakar, já encetou negociações com o
governo angolano para colocar esta prova mítica e automobilística no lado
ocidental do Sudoeste Africano.
A nível informativo e de adesão do público mundial,
de certo modo, o Paris Dakar tem perdido o seu entusiasmo de massas desde que
rumou à América do Sul; e, por isso, pretende regressar às suas origens
africanas, embora tenha de deixar as áreas desérticas do Norte de África, por
razões de segurança.
Todavia, as condições naturais do Sul de
Angola, conjuntamente com a Namíbia e outros países associados, reúnem as
condições ideais para esta mítica prova automobilística.
Angola dispõe de uma oportunidade única de projecção a nível
mundial na concretização e efectivação deste novo Paris-Dakar, em terras africanas.
Se o projecto turístico do Okavango-Zambeze,
com os seus 87 mil quilómetros quadrados carece de projecção mundial, a
realização desta prova irá projectar os vários empreendimentos em causa que envolvem
Angola, Zâmbia, Botswana e Zimbabwe e Namíbia.
Além disso, a província de Benguela reúne condições óptimas,
equivalentes ao deserto do Norte de África, através das regiões desérticas
da Baía Farte e Namibe, que fazem
lembrar, para os nostálgicos, a “terra do degredo” e do antigo
deserto de Moçamedes.
Apesar das contingências
económicas que grassam em território angolano, o seu solo somente carece de
despertar para que este sonho se concretize, com as maiores valias de projecção
turística a nível mundial, que esta prova mítica acarreta nos meios de
comunicação.
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