Qualquer cidadão europeu, se a sua prerrogativa é
legítima, deve estar preocupado com a célebre equação “7-20-50” de Angela
Merkel; ou seja, 7% da população mundial, 20% do produto mundial e 50% de
despesas sociais.
Todavia, no orçamento espanhol,
as despesas com as pensões representam 38,5% do seu P.I.B.
O modelo social europeu, ao
contrário do chinês ou americano, caminha para a sua falência.
Por isso, surgiu em Portugal, o
ensejo de implementar um “plafoneamento” das pensões ou reformas.
O modelo francês, com as suas 29
instituições de segurança social, é um
sistema, digno de registo, e das maiores aberrações que conheço.
Implantar um sistema de
“plafoneamento” que não são mais do que vencimento de juros de qualquer conta
bancária é assaz estonteante. Mais estonteante é quando o seu valor é mínimo, e
“toma lá que já almoçaste”!...
Qualquer aplicação em juros ou
acções é mais consistente que as esperanças de um sistema de “plafoneamento”,
porque as empresas deste tipo de capital não dão mais. A construção de um
sistema de PPR estatais teria melhor viabilidade, se o Estado se torna um bom
gestor!...
No meio deste labirinto ilusório
sobressai a modesta instituição portuguesa “ADSE”, que presentemente tem um superavit.
Por isso, já que existem “experts” nesta matéria, aguardaremos pelas
suas soluções.
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