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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

EUROPOLITIQUE: Do "comércio informal ao "comércio formal"




  O velho “carrocha” parou na “Maputo Down City”, quando rapidamente três    pequenos cestos com        maços de tabaco se desfilaram na frente dos compradores.
       -         “Anda cá, animal” – gritou alguém, o com mais tímido vendedor.
       -         “ -  Dá cá três maços de tabaco”.
O comprador que não era o condutor, virou-se para o "gritante anunciador" e perguntou:
       -         “Por que é que chamaste aquele vendedor?”
       -         “Quando precisar de um cigarro, ele dá-mo”.
O velho “carrocha” desenfiou pela rua adiante e num instante se encontrava numa rua pejada de pilhas de bebidas e de todos os artefactos da mais bela variedade. Rua enfeitada e colorida de montes de bebidas, roupas, mobílias, etc..
       -         “Isto é que é comércio!....
       -         “Comércio informal que não paga taxas e onde todos querem ganhar algum!...”
Esta cena, típica dos países africanos, reflecte a panóplia de comércio informal que grassa por todas as ruas de África.

       Por isso, o Governo Angolano, criou uma força especial para disciplinar o comércio ambulante. Passar        do “comércio informal” para o “comércio formal” não é tarefa fácil na tradição africana. Mas a chegada        dos “centros comerciais”, a necessidade de criar “ordem no comércio” e a “cobrança de receitas”                implicam a organização comercial. Além das “medidas de higiene dos produtos”, a disciplina do                    comércio implica que os comerciantes se insiram na modernização da sociedade, e no seu contributo            para a sua inserção social. Deste modo, os pequenos passos da corrupção desaparecerão. 

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