Ao largo de Sines, em pleno mar Atlântico, chegava um robusto, avermelhado paquiderme, roçando suavemente as águas marítimas, com um carregamento de crude. “Este barco é angolano” – exclamava, surpreendido, um trabalhador.
A “imperial Sonangol” acaba de
concluir o negócio de construção de dois navios “Suezmax” com a Coreia do Sul,
líder mundial da construção naval, no valor de 140 milhões de dólares,
operacionais em 2017.
Com a recente inauguração da
unidade flutuante de produção, armazenamento e descarga, denominada FPSO CLOV,
nada impede fazer recuar os investimentos da “Imperial Sonangol”, nem mesmo a
volatilidade do preço do petróleo.
Destaca-se que, durante o ano
de 2013, a Sonangol transportou um
total de 13.090.259 toneladas de petróleo bruto, em que os seus barcos da sua
frota “Suezmax” foram responsáveis por 83% destes carregamentos que teve como destino, sobretudo, o
mercado externo; enquanto 17% foi transportado pela “Frota de Cabotagem”, cujo
destino foi o mercado doméstico.
A Sonangol comercializou no
mercado externo, durante o ano de 2013, um total de 285.681.033 barris de
petróleo bruto, quantidade inferior em 9% face ao período homólogo.
Além disso, foram também
transportados pela Sonangol um total de 8.547.994 toneladas de produtos refinados, assim
como 421.837 toneladas de Gás Natural.
Em termos de destino das
exportações, a China, pontifica como principal consumidor, com cerca de 42% das
exportações da Sonangol em 2013, seguido da Índia (12%), USA (8%) e Taiwan (7%).
Torna-se evidente que o Orçamento
Angolano para 2015 carece de uma rectificação já que as ramas angolanas foram
comercializadas ao longo do ano de 2013 a um preço médio 107,79 dólares, ainda
distante dos ambicionados 120 dólares da Venezuela para ano que desponta.
Apesar das carências na
refinação de petróleo, e, na expectativa da abertura da projectada refinaria do Lobito, a Sonangol exportou um total de 980.234 toneladas de produtos
refinados, representando um crescimento de 25% face ao período homólogo.
Destacam-se destes produtos de exportação o gasóleo, responsável por 71%, e, a nafta com 21% do total das suas
exportações.
A cidade de Luanda, com quase 6
milhões de habitantes é responsável pelo maior consumo de produtos refinados
com, nada menos, de 2.906.543 toneladas métricas; enquanto que a cidade de
Benguela atinge, somente, 397.230 toneladas, o dito enclave de Cabinda 255.793
toneladas, a província Huíla 212.181
toneladas e a província do Zaire com 170.919 toneladas, segundo o relatório da Sonangol, relativamente ao ano de 2013.
A capital de Angola, a grande metrópole, representa 10 vezes mais do que a média de qualquer cidade
equivalente no contexto económico e no território angolano.
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