Qual a relação entre Sarkozy e o antigo porta-voz do governo
líbio?
Aparentemente nenhuma. Mas na realidade da imagem é
idêntica, se me é permitido falar na "primeira pessoa".
A diplomacia francesa não exibe os pergaminhos da sua antiga
língua, como símbolo e imagem de comunicação de embaixadores.
O pragmatismo inglês impõe-se com o seu poder. Entre o
idealismo gaulês de sabre escondido e a eficácia do pragmatismo saxónico de
interesses, digamos que a diplomacia francesa ainda não encontrou o equilíbrio
necessário e suficiente da sua afirmação. Neste vaivém surgem certos escândalos
que demonstram uma conivência de contradições atrozes, sobretudo, com o mundo
árabe. Certamente que a mentalidade cartesiana
releva-se pouco afoita no relacionamento imaginético e corâmico.
Se a “galaxie d’affairs”
se revela nebulosa, devolvendo uma imagem policial, que mescla a quinta essência
do poder, as suas contradições devolvem outras relações de protocolo que somente
escaparam aos menos atentos da diplomacia francesa.
Embora, certos arquétipos sejam referência de certa estrutura nacional, não
quer dizer, que nosso envolvimento atingia o poder das galáxias. Todavia, o seu
rasto deixa referências que antigamente eram permitidas ao “Rei sol”, mas modernamente
não escapam ao poder da imagem e informação.
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