A fibra das folhas do sisal são utilizadas, sobretudo, na indústria
da cordoaria (cordas, cordéis, fios, tapetes, indústria automóvel, etc...), já que
em relação à fibra sintética são um óptimo fertilizante, posto que o plástico
demora, pelo menos, 150 anos para desaparecer e se dissolver na natureza.
A sua produção, na região de
Benguela, após os anos de 70, quase desapareceu; ainda que existissem quase trezentas fazendas
de sisal.
Actualmente, o Brasil é o maior produtor mundial de sisal.
Até ao ano de 1970, eram produzidas
cerca de 60 mil toneladas de fibras de sisal, na região de Benguela, sendo exportadas para Portugal, Inglaterra e Alemanha; com o advento das fibras sintéticas, esta produção desapareceu de Angola.
ANO QUANTIDADE
1960...
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57.941 toneladas...............
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375.479.000.........
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Valor em escudos.
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1969...
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50.035 toneladas...............
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197.123.000.........
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Valor em escudos.
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Apesar do aumento de
produção, naqueles anos, o valor do sisal decaiu,
devido à introdução de fibras sintéticas no mercado internacional.
Por
isso, é urgente a aplicação de novas tecnologias e de mão de obra qualificada, neste sector da sua produção e indústria, para que sejam ultrapassadas as lacunas e insuficiências
angolanas, relativamente ao período de
1954 a 1970; ou seja, no seu apogeu de produtividade.
Actualmente, a totalidade da força de
trabalho em Angola, referente ao ano de 2012, situava-se nos 8 468 000 habitantes, em que
85% da sua população se dedicava exclusivamente à agricultura.
Por isso, a agricultura de
sobrevivência angolana é o seu modo principal de vida, ainda que Angola, neste momento,
se torne auto-suficiente na produção de banana.
Angola surge referenciada como o 16º país com o maior
potencial agrícola do mundo;
mas, actualmente, somente 3% da terra arável está cultivada.
O salto para uma agricultura mais industrializada impõe-se como objectivo essencial do seu desenvolvimento, num país que aposta na educação e formação dos seus técnicos.
O salto para uma agricultura mais industrializada impõe-se como objectivo essencial do seu desenvolvimento, num país que aposta na educação e formação dos seus técnicos.
Numa época de ética ambiental, em que os sacos de plásticos são descartáveis e prejudiciais, a produção da fibra de sisal aguarda por melhores tempos, nas regiões de
Benguela, que são as mais propícias para a sua produção.
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