Com a previsível construção da segunda circular entre
Ramiro/Viana/Calumbo / Novo Aeroporto, na cidade de Luanda, e, a via expresso
da capital até ao Soyo, a modernidade das estradas em Angola atinge um patamar,
jamais, impensável neste curto período de tempo, ainda que o seu passado seja uma marca do presente.
Se, o programa de reabilitação de estradas entre 2002 a
2013 permitiu a recuperação de 11.127 quilómetros, ainda está longe dos “23.944
quilómetros de estradas sob a alçada da antiga Junta Autónoma de Estradas de
Angola”,(1) por volta do ano de 1971. Nestes tempos, “podia-se ir de Carmona
(Uíge),Luanda, Malange, Lobito, Nova Lisboa (Huambo), Sá da Bandeira (Lubango)
ou Moçamedes (Namibe) até à fronteira do Sudoeste Africano (Namíbia) via
macadame...”(2). Claro que a evolução das estruturas de vias evoluiu, de forma que a sua modernidade se
impõe, com traços de via rápidas e auto-estradas, como se pretende afirmar o
perfil da estrada do Soyo, cujo termo significa “Sonho”.
Apesar das críticas políticas, existem historiadores que
afirmam o seguinte: “aqui, os portugueses desenvolveram um esforço espantoso
para ultrapassar o atraso do país e as grandes distâncias. O seu interesse
estratégico era claro. Pretendem ligar todas as capitais de distrito (14,
excluindo Cabinda) a Luanda, através de estradas macadamizadas que se
adequassem a todos os tipos de clima”.
Num país, com uma área geográfica que engloba a França, Espanha e a Inglaterra, a tarefa de ontem e hoje continua o seu périplo de modernização nas suas 16 províncias, com os seus projectos de vias rápidas ou auto-estradas, estradas nacionais ou provinciais, secundárias ou regionais, terciárias ou municipais.
Num país, com uma área geográfica que engloba a França, Espanha e a Inglaterra, a tarefa de ontem e hoje continua o seu périplo de modernização nas suas 16 províncias, com os seus projectos de vias rápidas ou auto-estradas, estradas nacionais ou provinciais, secundárias ou regionais, terciárias ou municipais.
Para além dos eixos principais estratégicos existe o
programa de recuperação das vias secundárias que visa o restabelecimento
das principais vias de ligação, entre as sedes capitais, municipais,
aglomerados populacionais importantes e
centros produtivos agro-industriais.
Segundo dados anteriores “os 23 mil quilómetros de ligações secundárias eram modestos” (3), ["História de Angola" by Douglas Wheeler and René Pélissier], já que hoje se fala na “rede terciária”, que engloba, nada menos de 75.000 quilómetros, representando 67,5% do sistema rodoviário de Angola.
O sistema de estradas em Angola, que engloba os seus eixos estratégicos,
primários e secundários, atinge a fasquia dos 50.000 quilómetros, sendo que a
“rede terciária” se situa nos 75.000 quilómetros. Até 2017, espera-se a
construção de mais 19.000 quilómetros. Na sua totalidade surgem 125.000
quilómetros de construção de estradas para um país, se é permitida a
comparação, que está longe dos 1.028.127
km do sistema rodoviário francês, em 2013.Segundo dados anteriores “os 23 mil quilómetros de ligações secundárias eram modestos” (3), ["História de Angola" by Douglas Wheeler and René Pélissier], já que hoje se fala na “rede terciária”, que engloba, nada menos de 75.000 quilómetros, representando 67,5% do sistema rodoviário de Angola.
Todavia, para um país africano, o esforço nacional no sistema rodoviário angolano fornece uma identidade nacional, cujos elos se estreitam com os seus eixos nas suas vias de comunicação.
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