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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

EUROPOLITIQUE: A Evocação de uma Europa Federal (Jogar com uma fracção ou jogar com quatro fracções?)

Ao princípio de que a União Europeia não tem dívida pública, junta-se o refrão dos países atolados com enormes déficits. Advogar uma Europa Federal, como meio de “mutualização da dívida”, seria poupar ao Estado português, nada menos de 7, 2 mil milhões de euros. Se os “princípios políticos da alta política europeia” não funcionam nos seus ideais de concretização, da mesma forma eles se revelam, nos pequenos detalhes, com uma percepção medíocre de pequenas questões. Aliás, se contactar com certas organizações americanas, elas revelam um pragmatismo na resolução de certas questões, que se afasta diametralmente com a “percepção medíocre e burocrática” de certas instâncias europeias, que se regozijam numa caridade deprimente. O sistema burocrático e legislativo, com toda a série de tecnocratas diplomáticos e parlamentares demonstram uma teia sem fim de interesses individualistas e nacionalistas, que não permitem erigir os mais simples ideais que percorrem pelo espírito dos vários povos. Na linha da extensão desta problemática, assiste-se a países ricos que quase não sabem como gastar o seu dinheiro, a países mendigantes que reclamam por ajuda. Claro que evocar o modelo americano, nem sempre será a melhor solução. Mais paradigmático, é a seguinte notícia do “Jornal Digital” «A decisão foi tomada esta segunda-feira, 3 de Fevereiro, na capital timorense. Em 2013 Portugal foi fustigado por um elevado número de incêndios. A situação envolveu a alocação de diversas brigadas de incêndios e registaram-se perdas de vidas entre os bombeiros e prejuízos nos equipamentos de vários quartéis. «Nesta situação de proporções sem precedentes, o Governo decidiu aprovar a doação de 500 mil dólares (cerca de 370 mil euros) para apoiar as entidades no reforço da sua capacidade de combate aos incêndios», [disse o Conselho de Ministros]. Do complexo ao simples, aplicando a metodologia cartesiana, as coisas na Europa não funcionam, ou, doutro modo a revisão da Europa, se, porventura se pode falar dessa identidade, impõe-se como uma evidência.

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