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domingo, 9 de fevereiro de 2014
ERUROPOLITIQUE: "A UE que se f... without "ein Fuhrer"
Especialistas em geo-estratégia, qual é o interesse dos USA na Ucrânia?.
“Quem tem um olho é rei”, e, nisso, os americanos não brincam em serviço. Economicamente, se a Rússia de Putin cresceu dez vezes, “a pequena Europa” anda aos ziguezagues. Por isso, à falta de um autêntico e digno “Fuhrer” democrático que comandasse a Europa, o terreno está livre para a grande potência americana. Portanto, a Europa que se lixe. Psicanalticamente, o pequeno “f” é a ausência de um grande “F”.
Em terras do tio Sam, alguém inquiria: “E vós, europeus!....”
Claro que ouvir “a EU que se f...”, não é agradável, sobretudo em pleno “coração” de um espaço que se estende até à Rússia; mas, talvez resida aí o problema – o fantasma da Rússia, e a reminiscência da “guerra fria”, além dos interesses económicos.
Afirmar que a Europa é “uma ninhada de ratos” , metidos num saco, roça o cúmulo da injúria, para quem “pelos ossos e ofícios” inscreveu a sua trajectória na cidadania europeia. Ainda me recordo do refrão: “nós sofremos muito com a II Segunda Guerra Mundial”, que não é atributo que se cole ao Sul da Europa. Nem as dificuldades do Sul da Europa são fardo a transportar pelos sofredores da antiga guerra.
Desde o “modelo europeu”, da “imagem da Europa” e dos seus “ideais”, nada se conjuga com os três elementos essenciais à sua afirmação, que são o elemento económico, o elemento militar e o elemento político. Se, estes três pilares que carecem de justificação não exprimem uma potenciação, que dizer da Europa?
Quando os três pilares essenciais: económico, militar e político não funcionam conjuntamente, nem procuram harmonizar-se, claro que as respostas aos problemas não surjam. Por isso, este anátema de condenação de existência postula que somente nos resta assumir a sua responsabilidade, a sua coerência para nos sentirmos livres. Caso contrário, estaremos dependentes e escravos de outrem.
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