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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

EUROPOLITIQUE: GERMANY - "Mais rica que nunca"

A Alemanha « está mais rica que nunca », titula o jornal francês “ Figaro”; que se opõe à realidade portuguesa: “Portugal está mais pobre que nunca”. Apesar de "estar mais rica que nunca" é mais fácil levantar dinheiro em Portugal do que na Alemanha. Segundo certas afirmações, a Alemanha atinge um superavit de 266 mil milhões de euros (“17, 8 mil milhões em Novembro de 2012”) , cujo montante ultrapassa os valores da China. Enquanto que os USA fariam cair o “Fundo Soberano Norueguês” como um “iceberg”, que representa 1% da economia mundial. Sem um “salário mínimo, a Alemanha coloca a fasquia no valor 8,5 euros a hora de trabalho, em que 15% da sua população roça a linha da pobreza. "Nem hoje escapo ao estigma alemão!..." Mas o excedente alemão daria uma bela ajuda aos 7 mil milhões de euros de juros anuais da “pequena economia” portuguesa, como dizem os franceses. É que, muitos cidadãos estavam convictos que estavam protegidos com o “escudo” do euro, no qual entrava a Alemanha. Especialista em automóveis "a Alemanha sacudiu a areia do capote". Pura ilusão e fantasma que se desvaneceu desde 2008 com as crise das dívidas soberanas, e que fez duplicar a dívida portuguesa, desde essa altura. Quer dizer, que temos de pagar duas vezes aquilo que devíamos, mas não uma vez como seria normal, mas duas. Temos de pagar o “lixo tóxico” que foi injectado na economia mundial, porque “um esfomeado tem sempre necessidade de comer”, e não podemos fugir ao estado de fome. Um ano no congelador e a trabalhar são inconcebíveis. A “alta finança” escapa aos olhares dos cidadãos normais, às suas regras e imposições, de forma que só sentem os seus efeitos. Carecem de “traduções” e “tradutores”, tal como o direito, muitas vezes, é interpretado e vivido pelo senso comum, que previamente erigiu em leis, os factos que os circundam. Esta “teia” da alta finança apanha os seus insectos num enredo que os asfixia. Enquanto que os USA são a cigarra que canta, as formigas que somos (embora digam o contrário) continuam na sua luta num “espaço europeu que tem uma grande China” e pequenos “chineses que estão na Alemanha”. Qualquer dia precisámos de visto para trabalhar na cidade, ou, estar na comunidade europeia!...

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